De noite, quando chega da escola
Já tem na cama o travesseiro
quando entra em casa ignora o porteiro
tem limpinho seu próprio banheiro
Porque tem nojo de pentelho
Pregado do sabão.
Não acha muita graça nesse mundo
Pois o mundo engraçado precisa de esforço
E já que vive a mesma vida esse moço
Do sofrimento só conhece o esboço.
Fala em voz alta irritado
Mas por que não sabe não.
Você pode olhar na mesa do bar
Lá bem no fundo, no último lugar
Está lá ele, falando no celular
Procurando alguém pra conversar.
Mas é segunda feira,
E queira ou não queira
O povo tem que trabalhar.
E se alguém fala em trabalho,
Fazer faxina ou faculdade
Ele Arranja uma mentira
Com peculiaridade e se manda
Pra outro bar.
De noite, quando chega da escola
Ele pergunta por que o tempo passa
Quando senta lá na praça
Pra tomar uma cachaça
Mas a vida não parece andar.
Fábio Coelho (31.08.08)
Já tem na cama o travesseiro
quando entra em casa ignora o porteiro
tem limpinho seu próprio banheiro
Porque tem nojo de pentelho
Pregado do sabão.
Não acha muita graça nesse mundo
Pois o mundo engraçado precisa de esforço
E já que vive a mesma vida esse moço
Do sofrimento só conhece o esboço.
Fala em voz alta irritado
Mas por que não sabe não.
Você pode olhar na mesa do bar
Lá bem no fundo, no último lugar
Está lá ele, falando no celular
Procurando alguém pra conversar.
Mas é segunda feira,
E queira ou não queira
O povo tem que trabalhar.
E se alguém fala em trabalho,
Fazer faxina ou faculdade
Ele Arranja uma mentira
Com peculiaridade e se manda
Pra outro bar.
De noite, quando chega da escola
Ele pergunta por que o tempo passa
Quando senta lá na praça
Pra tomar uma cachaça
Mas a vida não parece andar.
Fábio Coelho (31.08.08)