quarta-feira, 30 de julho de 2008

Terapia e a Ridicularidade


Se o amor fosse concentração no outro, tudo seria diferente. Daí vem a ilusão: o amor, antes de mais nada, é querer ser feliz. É lógico que há concentração no próximo, mas essa é priorizada para a felicidade, e não para o próximo. É incrível como não sabemos nem o que queremos e qual é a origem de sofrimento, se é que isso existe. Egocentrismo é ridículo, mas é terapia. Então eu prefiro terapia que ser ridículo, porque sê-lo qualquer um consegue, terapia é raro.

Fábio Coelho (10.06.08)

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