sexta-feira, 29 de fevereiro de 2008

Construção da Poesia


Uma coisa simples que parece ser complexa é a poesia. O resultado disso é a beleza e elegância. A poesia é sempre assim, coisa surrealista, encantadora, que faz lembrar os pólos positivos da pilha da vida. A bateria nesse caso são os fatos. Acontecem pra gente então pensar e sentir alguma coisa sobre eles.
Aí então aparece a revolta, que é o lado negativo, mas que equilibra o funcionamento de tudo. Na verdade, a revolta é uma salvação para o poeta, pois é ela que rebenta todo aquele limite que nós temos, aquele instinto de civilização, que, se repete sem se alternar, explode alguma hora.
A poesia é uma vitamina, o cotidiano é o liquidificador e as frutas é a paixão. São elas que dão a força pra vitamina ter aquele gosto gostoso de saúde, de beijo na boca, de amilase. Aliás, a amilase digere a poesia em energia, do tipo que vem nos visitar somente quando tem muito jovem por perto, quando há vigor misturado com tesão.
O cotidiano é o que faz a poesia, ocorrendo, ocorrendo, até chegarem os fatos e o conflitos. Esses últimos chegam pelo fio da tomada, que está ligada a pilha. A esse momento a vitamina está prestes a ser pronta, até que saem da tomada os impulsos elétricos, a vontade e o dom e fazem dessa vida de novela uma linda poesia.

2 comentários:

luna disse...

ah não, fiz um super comentário e nem postou!
=/

depois eu volto aqui e leio os outros posts, amei esse, isso foi lindo: Na verdade, a revolta é uma salvação para o poeta, pois é ela que rebenta todo aquele limite que nós temos, aquele instinto de civilização, que, se repete sem se alternar, explode alguma hora.

parabéns binho metafórico, udhsua.. adorei sua metáfora, mto boa!
;)bzuu

Amanda Nascimento disse...

Adorei passar por aqui. Escreve muito bem, moço.