O que eu quero dizer
Quando a inspiração já passou
É a mesma coisinha
Infinitamente igual
Ao nada.
Se eu sento pra comer
E penso semelhante
Àquela idéia elegante
Dessas que logo acaba.
Largo logo aquela mesa
E peço que alguma beleza
Me devolva a epifania
Que eu tive naquele dia.
Ela pirraça e demora
Mas ela chega uma hora
E diz: não dá, dão dá.
Agora aproveite a agonia.
E não adianta implorar
A culpa não é minha
O pensamento é só um
Ele aparece e faz zum zum.
Depois de longe dá um tchau
Dizendo em tom celestial
Que o tempo é diferente
Portanto a idéia que se sente
É individual.
Fábio Coelho (05.09.08)
Quando a inspiração já passou
É a mesma coisinha
Infinitamente igual
Ao nada.
Se eu sento pra comer
E penso semelhante
Àquela idéia elegante
Dessas que logo acaba.
Largo logo aquela mesa
E peço que alguma beleza
Me devolva a epifania
Que eu tive naquele dia.
Ela pirraça e demora
Mas ela chega uma hora
E diz: não dá, dão dá.
Agora aproveite a agonia.
E não adianta implorar
A culpa não é minha
O pensamento é só um
Ele aparece e faz zum zum.
Depois de longe dá um tchau
Dizendo em tom celestial
Que o tempo é diferente
Portanto a idéia que se sente
É individual.
Fábio Coelho (05.09.08)
Nenhum comentário:
Postar um comentário