terça-feira, 4 de novembro de 2008

5 de Novembro


Eu pensava que máscara não era produto de pecado,

proteção degenerativa.

É que o costume de viver com elogios

por todo lado acostuma a não se

aceitar os defeitos naturais.


Ser ridículo às vezes é necessidade

de mostrar que a perfeição

é toda perfurada pelo fato

de nós não sermos tão normais.


A timidez era arma para não

falar de simples modo.

Foi quando eu conheci

uma pessoa que ao invés de

falar bonito, prefere falar

com cunhos originais.


Ela sem querer envergonha

os modelos de beleza que têm

a frieza de conviver com as

coisas não profissionais.


Fábio Campos Coelho (03.11.08)

3 comentários:

Lívia de Araújo disse...

Nossa Tigrão, que lindo!
Olha, concordo com você plenamente. Para mim a os defeitos fazem parte da perfeição na realidade. Porque algo sem defeito algum deve ser muito chato.
Ser ridículo? Com certeza é necessário.

E vida a simplecidade. Errado é aquele que fala certinho mais não vive o que diz.

Lívia de Araújo disse...

lindo lindo lindo

luna disse...

eu nem sabia que esse texto tava aqui, nem acredito que nunca comentei nisso! ô jor, que presente lindo!
que poesia mais linda...

t.a. mesmo! :D