quarta-feira, 1 de junho de 2011

Palavras para concitar um jovem à vida


Não. Não é possível! mas de novo? Andando sempre com a cabeça baixa, pensando no que não fez e se arrependendo por isso. Você está certo do arrependimento por aquilo que não existiu e/ou aconteceu porque você não quis: um amor que poderia ter nascido.O arrependimento pelas desculpas que você não deu a alguém. Mas a cabeça baixa... Não! Você é forte, é sincero e a sinceridade floresce tudo o que há de podre, o que há de decepcionante. Os outros o adimiram e você sabe disso, mas parece que não reconhece. Eles, quando lembram de você, sorriem espontaneamente e isso é vitória absoluta. Não tem orgulho disso? Pensa nas coisas que você já fez, nas felicidades que causou em pessoas diversas, em momentos aleatórios, em que você brilhava; brilha ainda, estrela maldita! Quantas memórias positivas os outros têm de você, isso não é sabido por você em medida exata porque são memórias muitas, são peixes no mar, átomos no organismo. Você já agiu de modo extremamente ético, bonito e exemplar, que nem seus parentes falaram para agir assim, porquê não se deve dar mole para malandro. Mas você sabe que às vezes é malandro e, percebendo isso, ensinou o malandro a ser amoroso através do amor. Você vive procurando tesouro, mas não vê o tesouro no espelho, não se vê tesouro, sendo-o sem saber (ou pior que sabe) por tanta humildade e vontade de querer melhorar, eu sei disso, jovem. Você tem defeitos, como qualquer outro. E as virtudes? Não as percebe em si? É medo? Medo de se achar bom, verdadeiro, feliz? O ponto de partida da felicidade é a própria felicidade! Experiente ser feliz, tente de manhã às 9, comprando pão de bicicleta. Seja feliz por ser o que você é; é uma delícia, um remanso, é campeonato ganho contra e por você. Veja que o orgulho de si também faz bem, não é açúcar, não é maquinação, é realidade justa por fundamentos tais e quaisquer. E é direito seu. Vai, não para, não! Você é original, seus passos são originais. Seu jeito de falar e de dormir. Já refletiu isso? Você é único, tem sua identidade a partir do que pensa e faz. Não se compare com ninguém, siga a luta diária sozinho. A luta deve ser diária e você tem que estar sozinho, sem as pernas de ninguém, só com as suas. Você é seu próprio referencial, é mais forte do que pensa. Não conhece seu limite de evolução, pois esse limite não existe, esse limite não existe, é almofada mentirosa para os fracos. Você não é fraco, e só vai saber quanto é bacana quando procurar ser, quando quiser ser. Vai!!!

Um comentário:

Alex Canuto de Melo disse...

Essa tem na parede do meu quarto. Reinô Binzêra - agora te vejo, a sair de bicicleta, reinando pelas superquadras de Brasólia, a trazê um saquinho de pão e de cuscuz pra nóis estourar no cantinho dos mascotes!