Hum... Bom saber disso. Bom mesmo!
Então quer dizer que é melhor sempre,
sempre, sempre fazer as coisas de que se gosta,
ficar feliz e depois...
E depois sou eu quem digo... E depois, Felício?
O que você vai fazer? A mesma coisa!
Felício vai ouvir o seu som predileto no máximo volume
e vai brincar com o jogo de sete erros.
Mas ele só acha seis.
Todos ele nunca conseguiu achar.
Mas agora venha cá, meu amigo.
Agora é assunto sério:
Você nunca pensou em sentir um pouco
um pouco aquilo por que você não tem simpatia,
algo que você não tem costume de fazer
pois a ledice não atrai?
É. A alternância de costumes é coisa tão furtiva,
que a gente morre sem saber que um intervalo neutro
do prazer é banho de cachoeira.
Até o professor, que é considerado
o maior possuidor de retidão
gosta de intervalo.
É saudável também os intervalos servidores de acicate:
Acicate para se parar de ter plenitude de júbilo
e lembrar do problema de ontem,
cuja relevância todos confessam ser maior que a satisfação.
A chave estava na portaria,
mas Felício queria muito comer a torta alemã,
e agora ele vai ter de voltar lá em baixo,
inevitavelmente.
Felício gostava do seu nome,
mas refletiu, durante um ínfimo ínterim,
o que foi suficiente para mudar de nome.
Porque Felício era apenas nome,
e não conceito.
Um comentário:
Finalmente, depois de horas vc me explicando sobre essa tal torta alemã, enfim, compreendi tudo!
Lindo jor, um poema de muita análise. Não pode ser, como nenhum outro poema, lido uma vez. Porque ele tem muito a expressar...
lindo mesmo!
"É. A alternância de costumes é coisa tão furtiva, que a gente morre sem saber que um intervalo neutro do prazer é banho de cachoeira"
e como diz vc, vai pra minha 'parede', kk
;*
Postar um comentário